A colisão das placas tectónicas pode dar-se entre:

  • Placa oceânica e placa continental – nesta colisão a placa oceânica, de maior densidade, mergulha sob a placa continental, menos densa, formando-se uma fossa tectónica, tal como acontece, por exemplo, com a placa de Nazca que mergulha sob a Sul-Americana. Este fenómeno designa-se subducção, e é acompanhado de forte atividade sísmica e vulcânica. Pode acontecer que uma porção da litosfera oceânica cavalgue um bordo continental, o que é, à priori, anormal, dadas as densidades respectivas dos dois meios. Para descrever este fenómeno, inverso da subducção, foi criado o termo obducção;

  • Figura 1. Colisão entre placa oceânica e placa continental.

  • Placas continentais – nesta colisão, como as placas apresentam densidades semelhantes, originam-se enrugamentos, com a formação de uma cadeia montanhosa. É o que acontece com a placa Indiana que, em deslocação para norte, colide com a placa Asiática, originando as cadeias montanhosas dos Himalaias e do Tibete. Atualmente, estas placas ainda se empurram, mutuamente, provocando a elevação dos Himalaias, à velocidade de 1 a 2 cm/ano;

  • Figura 2. Colisão entre placas continentais.

  • Placas oceânicas – nesta colisão a placa mais densa mergulha sob a outra (subducção), formando-se uma fossa oceânica e ilhas de origem vulcânica (arco insular). É o que acontece com os arcos insulares situados na bordadura oriental dos continentes Asiático e Australiano. Nestas regiões ocorre forte atividade sísmica e vulcânica. Quando a margem oceânica de uma placa mista colide com uma placa continental, a crusta oceânica é destruída por subducção e, quando toda a crusta oceânica é destruída, passa a ocorrer colisão entre as duas margens continentais.

  • Figura 3. Colisão entre placas oceânicas.