Os combustíveis fósseis são constituídos pelo petróleo, pelo gás natural e pelo carvão mineral. A utilização de combustíveis fósseis pela humanidade, particularmente o carvão mineral, remonta a milhares de anos. A revolução industrial, iniciada na Inglaterra, no século XVIII, aumentou a necessidade de abastecimento energético das indústrias e a exploração e extração de carvão mineral disparou. Posteriormente, no século XIX, a exploração do petróleo deu uma nova lufada de ar fresco no acesso à energia aos pequenos e grandes industriais mundiais. Para além disto, no século XX, a exploração do gás natural permitiu também que durante muitos anos se vivesse uma era de despreocupação energética generalizada.



Figura 1. Consumo energético mundial desde 1971 a 2009.
Figura 1. Consumo energético mundial desde 1971 a 2009. (Adaptado de 2)

No entanto, os combustíveis fósseis são recursos energéticos de renovação muitíssimo morosa (à escala temporal humana). Por isso, estes recursos são considerados não renováveis. Acrescem a este facto fatores ambientais relacionados com a utilização de combustíveis fósseis.


A combustão de todos os tipos de combustíveis fósseis produz gases que aumentam o efeito de estufa com as terríveis consequências do aquecimento global e tragédias que lhe estão associadas. Isto acontece, principalmente, porque a combustão de hidrocarbonetos produz dióxido de carbono, um dos principais responsáveis pelo aumento do efeito de estufa.


Problemas ambientais como o buraco da camada de ozono, aquecimento global, chuvas ácidas, nevoeiro industrial (vulgarmente designado por smog) são consequências claras da crescente utilização de combustíveis fósseis como principal fonte de energia útil (ver figura 1).