O floema é formado por células vivas de quatro tipos:

  • células crivosas: células vivas mas com o citoplasma muito modificado, sem núcleo, altamente especializadas, ligadas entre si topo a topo formando os tubos crivosos. As paredes transversais, denominadas placas crivosas, possuem crivos ou poros, que permitem o contacto do citoplasma entre células. Estes poros são largos e com proteínas filamentosas que atravessam as células. Estas células são análogas dos traqueídos e elementos dos vasos no xilema, mas permanecem vivos para a sua função.

Os microporos durante o inverno podem ficar obstruídos por calose, um carbohidrato da parede celular, que se dissolve na primavera.

  • células de companhia: são células de parênquima especializadas com todos os organelos. Situam-se junto dos tubos crivosos com os quais mantém ligações citoplasmáticas. Formam-se a partir de uma célula do câmbio que se divide de forma desigual: a célula maior origina uma célula crivosa e a mais pequena uma célula de companhia.
  • parênquima liberino: é formado por células vivas e pouco diferenciadas.
  • fibras liberinas: são as únicas células mortas do floema e exercem função de suporte.