Os epicentros dos sismos não se encontram uniformemente distribuídos na superfície terrestre, concentrando-se em determinadas áreas que correspondem aos limites das placas tectónicas.

A sismicidade de uma região pode ser avaliada pelo número e intensidade dos sismos sentidos num determinado período de tempo, podendo ser conhecida através das cartas de sismicidade. O seu conhecimento é importante pois permite o reconhecimento de estruturas geológicas do interior da Terra e a tomada de medidas de prevenção adequadas ao risco sísmico das diferentes regiões da Terra. A distribuição geográfica dos epicentros também tem contribuído para o estabelecimento dos limites das placas tectónicas, uma vez que nos seus bordos se localiza a quase totalidade dos hipocentros.

Portugal é afetado por sismos devido a falhas ativas, como a falha onde encaixa o vale do rio Tejo (na origem provável do terramoto de Lisboa de 1755) e a falha de Gorringe, situada na zona de colisão das placas africana e euroasiática. Nesta falha, situada numa elevação submarina a sudoeste do Cabo de S. Vicente, localizou-se o epicentro do terramoto de Benavente, ocorrido em 1909. Também o arquipélago dos Açores está sujeito a intensa atividade sísmica pelo facto de se situar numa zona de encontro de três placas tectónicas (americana, euroasiática e africana).

As principais zonas sísmicas da Terra são:

- Zona Circum-pacífica, uma das zonas com maior intensidade sísmica, que rodeia o oceano Pacífico;

- Zona Circum-pacífica, uma das zonas com maior intensidade sísmica, que rodeia o oceano Pacífico;

- Crista Central do Atlântico, em que se inclui o arquipélago dos Açores;

- Zona do Rift Valley, na África Oriental.