O NMP pode afetar todas as coníferas1, exceto Thuja e Taxus. Os hospedeiros mais suscetíveis são o pinheiro-bravo (Pinus pinaster), o pinheiro-larício (P. nigra) e o pinheiro-silvestre (P. sylvestris), sendo o pinheiro-manso (P. pinea), o pinheiro-de-Monterey (P. radiata) e o pinheiro-de-Alepo (P. halepensis) espécies de Pinus menos suscetíveis à doença2. Esta praga provoca diminuição da circulação de resina, interrupção da respiração, bloqueio do transporte de nutrientes, clorose das agulhas, amarelecimento da copa e a morte da árvore1,2.

A dispersão do NMP (FIGURA 1A) em Portugal pode ser natural (através do inseto vetor Monochamus galloprovincialis; FIGURA 1B) ou artificial (através do transporte de madeira serrada, paletes, sobrantes e rolaria)2.

FIGURA 1. A- Nemátodo-da-madeira-do-pinheiro; B- Inseto vetor Monochamus galloprovincialis (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bursaphelenchus_xylophilus)


Curiosidade: o NMP é considerado um dos agentes patogénicos mais perigosos para as coníferas a nível mundial3.