O Pancho é um boneco de traços simples que possui para além de um chapéu de abas largas e uns botins de borracha a capacidade de se poder “colocar” em vários locais para se orientar quer em plantas quer em perfis ou cortes.

Figuras 1 e 2.

Na figura 1 temos o Pancho em perfil, na figura 2 podemos ver o Pancho em planta orientado exactamente do mesmo modo e na figura 3 o Pancho em planta, ou mapa, para o que nos propomos explicar. Na figura 3 o Pancho tem os pés numa ribeira, rio ou linha de água, com os seus botins de borracha. A orientação em que ele se encontra é a adequada para explicar que, em 1 ou nas costas ele tem a nascente da ribeira, ou seja o terreno que se desenvolve nesse sentido está a montante do Pancho, as cotas ou a altimetria terá de ser mais alta ou mais elevada, visto o sentido de escorrência se desenvolver para onde o Pancho está ou olhar. Deste modo a sua mão direita aponta para a margem direita, 2, que tem uma casa da qual se vê o telhado e um conjunto de 4 árvores, e a sua mão esquerda aponta para a margem esquerda, 3.

Figura 3.

Devem dar-se logo exemplos em relação a rios que os alunos conheçam: no Douro, o Porto está na margem direita, Gaia na margem esquerda; no Tejo, Lisboa fica na margem direita e Almada na margem esquerda; no Guadiana, Vila Real de Sto António na margem direita e Ayamonte na margem esquerda, já em território Espanhol, etc.. Na geometria proposta fica a faltar o que está assinalado em 4, a foz do rio ou da ribeira, o local onde esta linha de água se encontra com o mar, uma ribeira de maior caudal ou uma outra bacia, lagoa, laguna, etc. O Pancho deste modo olha e está virado para jusante da linha de água.