Reação Acrossómica
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- Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Referência Moreira, C., (2014) Reação Acrossómica, Rev. Ciência Elem., V2(1):092
DOI http://doi.org/10.24927/rce2014.092
Palavras-chave fecundação; espermatozoide; oócito; meiose; gametogénese; espermatogénese; oogénese;
Resumo
Após a ejaculação os espermatozoides migram no aparelho reprodutor feminino. Ao entrarem na cavidade uterina o muco uterino confere-lhes maior mobilidade facilitando a entrada nas trompas de Falópio. Se tiver ocorrido ovulação, os espermatozoides são atraídos por substâncias solúveis segregadas pelas células foliculares que rodeiam o oócito II (ou ovócito II), que apenas se move com o auxílio dos cílios que revestem as trompas e dos fluidos aí existentes, podendo ocorrer o encontro entre um espermatozoide e um oócito II.
Ao penetrarem entre as células foliculares, atingem a zona pelúcida, e o contacto entre os gâmetas desencadeia a reação acrossómica – exocitose de enzimas existentes no acrossoma da cabeça do espermatozoide, que digerem a camada gelatinosa da zona pelúcida, permitindo que os recetores da membrana plasmática da cabeça do espermatozoide sejam reconhecidos pelos recetores específicos na membrana do oócito II (nos mamíferos, ocorre primeiro o reconhecimento pelos recetores específicos membranas e só depois se dá a libertação de enzimas). O reconhecimento membranar permite a penetração do espermatozoide no oócito II.
A interação entre as membranas culmina na fusão das duas células (fecundação) e formação do ovo ou zigoto.
Notas
Filme 1. Reação Acrossómica
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