Os fagos têm uma vantagem perante os plasmídeos, como vetores, dado que podem ser usados como clones de fragmentos de DNA maiores, cerca de 20 Kb.


Figura 1. Bacteriófago típico.

Os fagos mais comummente utilizados como vetores são os fagos T (do inglês Temperate Phages) e os fagos λ (do inglês Lambda phages) para transportar DNA para o interior de E. coli.

No interior do hospedeiro, o DNA viral começa a replicar-se de duas formas possíveis: ciclo lítico ou o ciclo lisogénico.


Figura 2. Infeção viral: ciclo lítico e lisogénico

Ciclo Lítico – o DNA viral sofre replicação independentemente do cromossoma hospedeiro. São produzidas partículas virais em grande quantidade que fazem com que a célula “expluda”, permitindo ao vírus invadir outras bactérias.

Ciclo Lisogénico – o DNA viral é incorporado no cromossoma da bactéria e replicam-se em conjunto. A quantidade de DNA viral aumenta devagar à medida que a população de bactérias aumenta.