Imunodeficiência
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- Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Referência Moreira, C., (2015) Imunodeficiência, Rev. Ciência Elem., V3(2):110
DOI http://doi.org/10.24927/rce2015.110
Palavras-chave imunodeficiência; imunológico; genética; congénita;
Resumo
A imunodeficiência é um desordem do sistema imunológico, que provoca um mau funcionamento do mesmo, revelando-se na incapacidade do organismo ter uma resposta imunitária efetiva. Consideram-se, geralmente, dois tipos de imunodeficiências: a primária ou congénita, resultante de uma alteração genética ou anomalia no desenvolvimento, e a secundária ou adquirida, resultante de infeções ou de stress no sistema imunitário.
Imunodeficiência congénita São situações raras que afetam os linfócitos B, T e NK, os fagócitos ou outros componentes do sistema complemento. O caso mais agudo é o da imunodeficiência combinada severa na qual não existem linfócitos T e B funcionais ou ocorrem em tão baixa quantidade que são praticamente inúteis. Os indivíduos com esta imunodeficiência morrem precocemente ainda em crianças com doenças infeciosas. A menos que vivam em condições totalmente assépticas ou sofram um transplante de medula óssea, a taxa de sobrevivência é muitíssimo reduzida.
Imunodeficiência adquirida Nestes casos as imunodeficiências resultam de fatores do meio e não genéticos. Fatores como a idade avança, tumores malignos, vírus, drogas imunosupressoras podem levar a situações destas. Uma das mais conhecidas entre nós é o síndrome da imunodeficiência adquirida – SIDA provocado pelo vírus da imunodeficiência humana – VIH. O VIH é um retrovírus (isto é, um vírus que contém RNA) que infeta e destrói os linfócitos TH.
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