Assumindo que não há processos paralelos, a massa m duma substância de massa molar M, produzida ou consumida pela passagem da corrente elétrica I, durante o tempo t, é dada por


m=MnFt0I(t)dt(1)


onde n é o número de eletrões envolvidos na reação eletródica e F a designada constante de Faraday (carga de um mole de eletrões, i.e., carga do eletrão multiplicada pelo número de Avogadro); M/n é a referida massa do equivalente químico e t0I(t)dt é a carga elétrica. Nos cálculos relativos à equação (1) emprega-se a intensidade de corrente fornecida ao reator eletrolítico. Tal implica que as quantidades produzidas sejam, normalmente, inferiores às determinadas teoricamente, devido à eventual existência de reações concorrentes ou perdas de corrente na instalação utilizada. Assim, surge o importante conceito de eficiência de corrente, ρ:


ρ=massareal obtidamassateorica(2)


No caso vulgar de eletrólises conduzidas em regime de corrente elétrica com intensidade constante (t0I(t)dt=It), como é o de prática industrial, é comum usar-se a expressão:


massareal=MnFρIt(3)