Estas zonas, também designadas fronteira ou margem de placa, são locais onde ocorre intensa atividade sísmica e vulcânica. Foi o estudo da distribuição dos sismos que tornou possível estabelecer estes limites.

Os limites de placa podem ser:

- conservativos – quando correspondem a zonas onde não há formação nem destruição de litosfera. O sentido do movimento de duas placas tectónicas faz com que as placas deslizem lateralmente uma em relação à outra;

- construtivos - quando correspondem a zonas onde ocorre formação de litosfera. O sentido do movimento de duas placas tectónicas faz com que as placas se afastem uma da outra, permitindo a subida do magma, a erupção da lava, e a sua posterior solidificação. São característicos das dorsais oceânicas;

- destrutivos – quando correspondem a zonas onde ocorre destruição de litosfera. O sentido do movimento de duas placas tectónicas faz com que as placas colidam uma com a outra, mergulhando a mais densa sob a menos densa. São característicos das zonas de subducção.


Representação esquemática dos limites de placas tectónicas