Como Galvanoplastia deve considerar-se uma eletrodeposição metálica sobre o molde de um objeto que se queira replicar com exatidão. Quando a cópia atinge a espessura requerida é removida do molde. Este, quando não for de metal, e.g. cera, tem de ser tornado condutor (por exemplo com pó de grafite) de forma a assumir o papel de fase sólida catódica da célula eletrolítica usada na operação.

O processo é usualmente atribuído ao físico prussiano Moritz Hermann von Jacobi, professor universitário na Rússia czarista, que na Academia das Ciências de S. Petersburgo apresentou resultados da sua investigação sobre o tema, no distante mês de outubro de 1838.

A técnica foi extensivamente aplicada em tipografia na duplicação de gravuras, pranchas e fabricação de matrizes para fundição de caracteres, com a denominação de eletrotipia ou galvanotipia, encontrando-se obsoleta devido aos modernos métodos de impressão. Durante o século XIX e primeiras décadas do século passado a galvanoplastia foi empregue com elevado sucesso em obras escultóricas de grande porte. Tem ainda relevante utilização em numismática, medalhística e joalharia.

O conceito é ainda extensível ao recobrimento de pequenos objetos (flores, folhas animais) por uma fina camada de metal depositada por via eletrolítica, para preservação ou efeitos decorativos.