Nesse sentido e com o objetivo de estabelecer pontes entre a teoria e a prática, numa aproximação ao modelo de Steinitz (Steinitz, 1994), propõe-se uma atividade, em sala de aula, de acordo com a seguinte metodologia:


  1. Inicialmente, a turma é dividida em grupos de cinco elementos.
  2. São identificados os interesses-chave de cada um dos elementos do grupo, de entre as áreas seguidamente referidas: Saúde, Ambiente, Comércio, Cultura e Indústria.
  3. Fornece-se ao grupo o mapa de uma área conhecida.
  4. Apresenta-se ao grupo a pretensão de serem contruídos, na área dada, uma biblioteca pública, um parque urbano, um hospital, um centro comercial e uma empresa de cromagens.
  5. Pede-se que cada elemento do grupo, individualmente, proponha a localização da construção que serve os interesses que defende, usando para tal uma mica transparente sobre o mapa dado e canetas de acetato.
  6. Pede-se ao grupo que sobreponham as diferentes micas identifiquem incompatibilidades de localização das construções propostas individualmente.
  7. Dinamiza-se a discussão entre os diferentes elementos do grupo de forma a que cheguem a uma localização consensual das cinco construções.
  8. Solicita-se ao grupo a apresentação de uma proposta final de planeamento urbano pelo grupo, acompanhada de um relatório onde sejam defendidas as vantagens do referido planeamento a que o grupo chegou, em consenso, contemplando sempre a defesa da qualidade ambiental.

Na figura 1 é apresentado um trabalho intermédio de alunos de 8º ano, ao longo do processo descrito.

Figura 1. Trabalho de planeamento urbano, realizado por alunos de 8ºano.