Planeamento urbano de forma sustentada, em sala de aula
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- Escola Augusto Gil - Agrupamento de Escolas Aurélia de Sousa
Referência Lopes, M.M.T.S., (2016) Planeamento urbano de forma sustentada, em sala de aula, Rev. Ciência Elem., V4(2):015
DOI http://doi.org/10.24927/rce2016.015
Palavras-chave Planeamento; ordenamento; gestão; território;
Resumo
No atual currículo de Ciências Naturais do oitavo ano do ensino básico, no âmbito do conteúdo de Ordenamento e Gestão do Território, pretende-se que os alunos compreendam o conceito de planeamento urbano e relacionem o papel dos instrumentos de ordenamento e gestão do território com a proteção e conservação da Natureza.
Nesse sentido e com o objetivo de estabelecer pontes entre a teoria e a prática, numa aproximação ao modelo de Steinitz (Steinitz, 1994), propõe-se uma atividade, em sala de aula, de acordo com a seguinte metodologia:
- Inicialmente, a turma é dividida em grupos de cinco elementos.
- São identificados os interesses-chave de cada um dos elementos do grupo, de entre as áreas seguidamente referidas: Saúde, Ambiente, Comércio, Cultura e Indústria.
- Fornece-se ao grupo o mapa de uma área conhecida.
- Apresenta-se ao grupo a pretensão de serem contruídos, na área dada, uma biblioteca pública, um parque urbano, um hospital, um centro comercial e uma empresa de cromagens.
- Pede-se que cada elemento do grupo, individualmente, proponha a localização da construção que serve os interesses que defende, usando para tal uma mica transparente sobre o mapa dado e canetas de acetato.
- Pede-se ao grupo que sobreponham as diferentes micas identifiquem incompatibilidades de localização das construções propostas individualmente.
- Dinamiza-se a discussão entre os diferentes elementos do grupo de forma a que cheguem a uma localização consensual das cinco construções.
- Solicita-se ao grupo a apresentação de uma proposta final de planeamento urbano pelo grupo, acompanhada de um relatório onde sejam defendidas as vantagens do referido planeamento a que o grupo chegou, em consenso, contemplando sempre a defesa da qualidade ambiental.
Na figura 1 é apresentado um trabalho intermédio de alunos de 8º ano, ao longo do processo descrito.
Referências
- 1 Steinitz, C. “A framework for theory and practice in landscape planning”, Ekistics 61.364-365 (jan/ap 1994): 4-9.
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