Beija-flores
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- * FBAUP/ Universidade do Porto
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Referência Marques, J.J., Macieira, S, (2018) Beija-flores, Rev. Ciência Elem., V6(1):013
DOI http://doi.org/10.24927/rce2018.013
Palavras-chave ilustração científica, zoologia
Resumo
A imagem «Beija-flores» foi submetida pela Sandra Macieira, e está disponível no Banco de Imagens da Casa das Ciências.
Há uma tremenda diferença entre ver uma coisa sem um lápis na mão e vê-la ao desenhá-la.
Paul Valéry
A auto-reflexividade das marcas desenhadas, presentes nesta ilustração de colibris, recordam o seu processo e aludem aos meios implicados na sua própria criação.
Quando as primeiras marcas irrompem no papel, desencadeia-se um processo dialético — com o objeto (que se observa) e com a construção gráfica que emerge — compatibilizando-a com a pragmática do desenho. Trata-se de uma relação que confronta — no desenho — o que pretende fazer e como pretende fazer.
Consideram-se, neste sentido, as variáveis de expressão dos meios e instrumentos do desenho no quadro abstrato das suas correspondências para os articular como significantes na busca de significados para as representações.
Materializado numa folha de papel e num instrumento para desenhar verifica-se a indispensabilidade de atuar representando o objeto com a consciência da escala, da cor ou da superfície, mas também, a natureza dos meios e das matérias para considerar o máximo de valor na construção de sentido.
J.J. Marques
FBAUP/ Universidade do Porto
Os colibris ou beija-flores são aves do continente Americano, existindo entre 325 e 340 espécies, divididas em duas subfamílias: os eremitas e os beija-flores típicos.
Os beija-flores estão entre as aves de menor tamanho, medindo a maioria das espécies entre 7,5 a 13 cm, voando e pairando no ar com o bater das asas a 50 vezes por segundo, permitindo-lhes também voar a velocidades superiores a 54 km/h, para trás ou de cabeça para baixo. Estas aves têm a taxa metabólica mais alta de qualquer animal homeotérmico. Para economizar energia, têm a capacidade de entrar num estado de hibernação onde a sua taxa metabólica é reduzida a 1/15 do ritmo normal.
São nectarívoros especializados e estão vinculados às flores ornitófilas. As formas dos beija-flores variam drasticamente, como uma adaptação para a alimentação especializada.
A maioria das espécies, constrói um ninho em forma de taça no galho de uma árvore ou arbusto, embora, algumas espécies tropicais normalmente anexem os seus ninhos a folhas. Muitas espécies de beija-flores usam seda de aranha e líquenes para ligar o material do ninho e garantir a estrutura.
Sandra Macieira
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