Este composto pode ser extraído de depósitos geológicos, sendo então conhecido como sal-gema cujo componente principal é o mineral halite, constituído por cristais de NaCl. Outro processo de obtenção do sal é por evaporação da água do mar em salinas. Em Portugal, este processo teve grande importância económica no passado, havendo registos de salinas desde os tempos do império romano.



Em Portugal é na cidade de Aveiro que existe a maior produção de sal em salinas, embora hoje com pequena relevância económica.

O sal é indispensável para o ser humano uma vez que é responsável pela troca de água das células com o meio externo, ajudando-o a absorver nutrientes e a eliminar resíduos. O sal presente nos alimentos naturais poderá ser suficiente mas a espécie humana sempre apreciou a adição artificial de sal, apesar do seu elevado preço nos séculos passados. Deve notar-se que o excesso de sal na dieta moderna está também associado a problemas de hipertensão e cardiovasculares, daí a necessidade de ser consumido moderadamente. O sal era, até o século XX, considerado uma especiaria rara, de tal forma que, já foi usado como forma de pagamento (está na etimologia da palavra “salário”). Por este motivo, as explorações de sal chegaram a ter valor estratégico, a ponto de chegarem a ser fortificadas vilas para defesas das salinas. Atualmente, além da sua relevância na cozinha, este é também utilizado em larga escala na produção do hidróxido de sódio, cloro e hidrogénio e ácido clorídrico. Por eletrólise de cloreto de sódio fundido, pode obter-se sódio metálico (e cloro gasoso).

A tabela evidencia algumas propriedades físicas do cloreto de sódio: