O conjunto dos processos geológicos que conduz à formação dessas cadeias constitui a orogénese e resulta de movimentos designados orogénicos, principalmente caracterizados por intensa deformação das rochas e consequente dobramento e fraturação.

O termo orogénese foi utilizado, pela primeira vez, por G. K. Gilbert, em 1890. Ao longo da história da Terra ocorreram diversos episódios orogénicos de que resultaram várias cadeias montanhosas – os orógenos.

Tendo em consideração a sua origem, pode considerar-se que existem dois tipos principais de orógenos: os de subducção, como, por exemplo, os Andes e os de colisão, como, por exemplo, os Himalaias.

Associado ao conceito de orogénese existe a noção de ciclo orogénico, ou ciclo tectónico segundo alguns autores, que se inicia pela acumulação de grandes quantidades de sedimentos em bacias de sedimentação, se prolonga pela sua deformação e metamorfismo e culmina com a edificação do orógeno.

A história geológica dos continentes revela a existência de vários ciclos orogénicos como, por exemplo, os ciclos Alpino, Hercínico, Caledónico, etc.