As buretas são calibradas a 20°C e são classificadas de acordo com o seu grau de precisão: classe A e classe B. As buretas de classe A apresentam uma maior precisão do que as de classe B.

A bureta é utilizada frequentemente em titulações, dado que o volume de titulante adicionado deve ser conhecido com elevada exatidão e precisão. A medição de volumes numa bureta é geralmente realizada por diferença, sem necessidade de ajustar a zero o nível da solução. Coloca-se o titulante na bureta, faz-se a leitura do volume inicial, transfere-se o volume de líquido que se pretende (normalmente de uma forma lenta), abrindo a torneira da bureta e, finalmente, lê-se o volume final. O volume transferido (dispensado) para o recipiente corresponde à diferença entre as leituras final e inicial. De modo a evitar erros de paralaxe, durante estas leituras deve ter-se sempre o cuidado de ter os olhos à mesma altura do nível de líquido dentro da bureta.


Figura 1. Representação esquemática de uma bureta.
Figura 1. Representação esquemática de uma bureta.