Lei de Ohm
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- Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Referência Ferreira, M., (2015) Lei de Ohm, Rev. Ciência Elem., V3(2):029
DOI http://doi.org/10.24927/rce2015.029
Palavras-chave Ohm; elétrica; condutor; metálico;
Resumo
Em 1827, Georg Ohm (1787 – 1854), após investigações sobre a condução elétrica, concluiu que para um condutor metálico, a uma dada temperatura fixa, a razão entre a diferença de potencial entre os seus terminais e a intensidade de corrente que o atravessa é constante. Este enunciado constitui a Lei de Ohm.
Matematicamente, a Lei de Ohm pode ser escrita da seguinte forma:
em que a constante R tem o nome de resistência elétrica e é característica do condutor e da sua geometria. Assim, a representação gráfica da diferença de potencial em função da intensidade de corrente é uma linha reta, cujo declive corresponde ao valor da resistência.
No caso do condutor ter a forma de um sólido de secção reta de área constante, como por exemplo, um cilindro ou um parelelepipedo regular, a resistência elétrica é dada pelo produto da resistividade do material (ρ) de que é feito o meio condutor e de um fator geométrico, que, neste caso, é igual à razão entre o comprimento (L) e a área da secção reta (A):
Nem todos os condutores obedecem à lei de Ohm. Para esses condutores o gráfico que relaciona a diferença de potencial com a intensidade de corrente não é linear. Por essa razão são chamados de condutores não lineares, por oposição aos condutores que obedecem à lei de Ohm – chamados condutores lineares. Nos condutores não lineares, o valor da resistência para um dado valor de intensidade de corrente, corresponde ao declive da reta tangente do gráfico da função ΔV(I). Como o gráfico não é linear, esse declive varia, logo, também é variável a resistência oferecida por esses condutores à passagem de corrente.
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