Em 1926, Fris Went, continuando experiências iniciadas por Charles Darwin, em que testava o desenvolvimento e crescimento a partir de sementes de aveia, concluiu que graças a uma substância produzida no ápice do coleóptilo estes curvavam na direção da fonte de luz.

Atualmente conhecem-se 3 auxinas naturais, das quais se destaca o ácido indolacético (IAA), produzido nos ápices dos caules em sementes, em folhas jovens, em flores, frutos e grãos de pólen.

Consoante o órgão da planta onde se encontram, as auxinas têm efeitos diferentes para uma mesma concentração. Uma elevada concentração no caule promove o crescimento do caule mas a mesma concentração inibe o crescimento nas raízes, explicando em parte o fenómenos de gravitropismo negativo dos caules e o positivo das raízes.

Têm também outros efeitos como a inibição da queda de folhas e frutos. A aplicação de auxinas, por exemplo, em flores nas quais não ocorreu fecundação, leva ao desenvolvimento de frutos sem sementes. Esta técnica pode ser utilizada na agricultura.