A Cultura Oceânica nas Escolas
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- * LGME/ Universidade Federal Fluminense
- ɫ LGME/ Universidade Federal Fluminense
- ‡ LGME/ Universidade Federal Fluminense
Referência PAzoto, C. E., Duarte, M. R., Silva, E. P., (2021) A Cultura Oceânica nas Escolas, Rev. Ciência Elem., V9(2):045
DOI http://doi.org/10.24927/rce2021.045
Palavras-chave Mar, cultura científica, crianças, sensibilização
Resumo
A cultura oceânica visa formar cidadãos conscientes e informados, capazes de tomar decisões alinhadas com a conservação do oceano e de seus recursos. Neste sentido, a escola pode auxiliar na difusão da cultura oceânica, trazendo esse tema para junto dos conteúdos curriculares, através de atividades práticas, dinâmicas e interativas. Desde 2012, o Laboratório de Genética Marinha e Evolução (Universidade Federal Fluminense) vem desenvolvendo projetos que integram alunos e pesquisadores da universidade com alunos e professores de escolas públicas. Os projetos são baseados em diferentes estratégias (excursões, construção de coleções didáticas, oficinas, exposições, criação de blogs e produção de livros) e centrados no estudo do patrimônio natural e cultural. Os produtos que resultam destas atividades evidenciam que a iniciativa tem se mostrado capaz de despertar o interesse e entusiasmo de alunos e professores, pela sua própria cidade, o ambiente natural que está ao seu redor e os seres vivos que ali vivem.
História da Cultura Oceânica
O movimento conhecido como ocean literacy, traduzido no Brasil como cultura oceânica (em Portugal é conhecido como literacia do oceano), teve início nos Estados Unidos em 2002, quando cientistas e educadores começaram a discutir a ausência de conteúdos relacionados aos oceanos nos currículos escolares daquele país. Dois relatórios sobre o oceano, publicados, também, nos Estados Unidos, foram muito importantes no avanço deste movimento: o America’s Living Oceans, da Pew Oceans Comission1 publicado em 2003 e o An Ocean Blueprint for the 21st Century publicado em 2004 pela US Comission on Ocean Policy2. Estes relatórios ressaltaram a importância do oceano no dia-a-dia das pessoas, as preocupações com a saúde deste ambiente, valorizando a educação como ferramenta para motivar comportamentos que permitam manter a sua integridade e seu uso sustentável, bem como de seus recursos.
A definição do termo cultura oceânica ocorreu em 2004, a partir de um workshop on line nos Estados Unidos, que durou duas semanas e reuniu cerca de 100 pesquisadores, professores e outros profissionais envolvidos com os ambientes oceânicos. A partir das discussões ocorridas neste workshop, a cultura oceânica foi definida como “a compreensão da influência do oceano nos seres humanos, bem como a influência dos seres humanos no oceano”3. Deste modo, espera-se que uma pessoa que seja alfabetizada em relação ao oceano compreenda conceitos fundamentais sobre o seu funcionamento e possa falar sobre ele de maneira informada, sendo capaz, assim, de tomar decisões conscientes e responsáveis em relação a sua conservação e manejo. Neste evento também foi discutido o que todas as pessoas deveriam saber sobre o oceano ao final da educação escolar básica, o que foi sintetizado em sete princípios essenciais (FIGURA 1), divididos em 44 conceitos fundamentais da cultura oceânica.
Nos Estados Unidos onde a campanha da cultura oceânica teve início, ocorreu um esforço para adaptar o currículo escolar aos princípios e conceitos da cultura oceânica, de forma que esse conhecimento fosse construído de forma contínua, desde as séries iniciais até o último ano escolar, documento que ficou conhecido como Ocean Literacy Sequence and Scope for Grade K-125. Este documento serviu como base para que o Ciência Viva, de Portugal, através do projeto Conhecer o Oceano, também adaptasse o currículo escolar português a esses princípios e conceitos. Portugal foi um dos primeiros países, depois dos Estados Unidos, a aderir à campanha da cultura oceânica, mas o movimento se estabeleceu na Europa como um todo e, em 2012, foi criada a Associação de Educadores em Ciências Marinhas da Europa (EMSEA, da sigla em inglês European Marine Science Educators Association). A EMSEA visa promover uma cooperação internacional e conferir mais suporte e engajamento de educadores em tornar os cidadãos europeus alfabetizados nas questões oceânicas6. Outros países e continentes aderiram à cultura oceânica e criaram suas próprias associações voltadas para a promoção da cultura oceânica, como a Rede Canadense para a Educação Oceânica (CaNOE da sigla em inglês Canadian Network for Ocean Education) e a Associação de Educadores Marinhos da Ásia (AMEA da sigla em inglês Asia Marine Educators Association)
Com a adesão da UNESCO, através da Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI), a campanha da cultura oceânica ganhou ainda mais visibilidade internacional a partir de 2017. Foi lançado, então, o portal Cultura Oceânica para Todos e o livro, com o mesmo nome, que foi traduzido para cinco idiomas, incluindo o português7. O lançamento da versão do livro em português, em 2019, coincide com a chegada oficial do movimento ao Brasil.
Desembarcando no Brasil
Embora o movimento da cultura oceânica tenha demorado a chegar oficialmente no Brasil, aqui já existiam algumas iniciativas preocupadas em ampliar o conhecimento das pessoas em relação ao ambiente marinho. O termo usado para descrever ações com estes objetivos era mentalidade marítima, que expressava “a convicção ou crença, individual ou coletiva, da importância do mar para a nação brasileira e o desenvolvimento de hábitos, atitudes, comportamentos ou vontade de agir no sentido de utilizar, de forma sustentável, as potencialidades do mar”8.
Uma importante inciativa brasileira é o Programa de Mentalidade Marítima (PROMAR), da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), criado em 1997. Dentre as metas do PROMAR temos: resgatar a mentalidade marítima da população brasileira e a inclusão de temas ligados ao mar nos currículos escolares da educação básica brasileira. Neste sentido, o PROMAR vem realizando exposições, palestras em escolas e o desenvolvimento de material relacionado aos ambientes marinhos.
Outra iniciativa que tem como finalidade aumentar o conhecimento sobre o oceano do público escolar é a Olimpíada Nacional de Oceanografia (ONO) projeto da Associação Brasileira de Oceanografia – (AOCEANO), com a colaboração da CIRM, do Fórum de Coordenadores de Cursos de Graduação em Oceanografia, e Programa de Educação em Tecnologia do Conselho Nacional do Desenvolvimento Técnico e Científico (CNPq), que teve três edições (2006, 2008 e 2012) e disponibilizou material de apoio com conteúdos relacionados ao ambiente marinho, tanto para os professores quanto para os alunos participantes.
Existem, ainda, projetos de extensão que apresentam propostas de ampliar a mentalidade marítima, como o Projeto Aprendendo com o Mar do Instituto Federal de Santa Catarina e a Fundação de Estudos e Pesquisas Aquáticas, ligada a Universidade de São Paulo, que desenvolvem trabalhos de educação ambiental marinha e formação continuada de professores. Também, é possível destacar o trabalho desenvolvido por algumas ONGs que apresentam projetos dedicados a educação ambiental marinha e contribuem para ampliar o conhecimento sobre o oceano do público formado especialmente por crianças e adolescentes, como o Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental e o Instituto Monitoramento Mirim Costeiro.
Apesar de existirem projetos envolvidos em ampliar o conhecimento sobre a temática oceânica no Brasil, eles não são oferecidos em quantidade suficiente para abranger grande parte das escolas do país. Esta lacuna também é observada em países que já promovem a cultura oceânica há mais tempo, como Portugal9. Neste sentindo, o Laboratório de Genética Marinha e Evolução (LGME) da Universidade Federal Fluminense vem desenvolvendo uma iniciativa que visa incentivar essa ligação entre os estudantes e o oceano. Neste trabalho, vamos descrever esta inciativa do LGME.
Universidade-Escola pela Cultura Oceânica
Desde 2012, o LGME vem desenvolvendo um projeto que integra alunos e pesquisadores da universidade com alunos e professores de escolas públicas, com objetivo de contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ambiental e social, promovendo a cultura oceânica e a cidadania de estudantes no estado do Rio de Janeiro. As ações se baseiam no estabelecimento de uma parceria entre a Universidade e escolas públicas e são centradas no estudo do patrimônio cultural e natural para promover a atualização de professores, a criação de conteúdos baseados na relação dos alunos com seu entorno, bem como o desenvolvimento de atividades práticas, materiais e recursos didáticos.
O LGME, juntamente com professores e alunos de uma escola pública localizada em Cabo Frio, uma cidade costeira e turística, que dista cerca de 150 Km da capital, Rio de Janeiro, desenvolveu um conjunto de atividades baseadas em diferentes estratégias:
1) Organização do laboratório de ciências, excursões ao campo, construção de coleções didáticas junto com os alunos;
2) Oficinas didático-pedagógicas com os professores e alunos;
3) Uma exposição fotográfica, criação de um blog e a produção de um livro, todos realizados pelos alunos orientados pelos professores da escola e pela equipe do LGME.
Laboratório, excursões e coleções
O trabalho de organização do laboratório envolveu tanto a sua limpeza e organização (vidraria, reagentes, material anatômico, painéis, jogos didáticos, etc.) quanto a sua equipagem com armários, microscópios, lupas, computadores, impressora, máquinas fotográficas e filmadora (FIGURA 2A)). Tudo isso no sentido de revitalizá-lo e garantir que o registro das atividades de campo e as coleções produzidas com as coletas advindas destas excursões fossem sistematizadas e preservadas para sua utilização didática por todas as turmas da escola ao longo dos anos.
Foram realizadas cinco excursões (FIGURA 2B) e C)), que incluíram visitas aos monumentos históricos da cidade (igrejas, fortes, praças, teatros), aulas de campo nos ambientes marinho-costeiros (praia, restinga, costão rochoso, lagoa e manguezal), bem como uma visita a Universidade Federal Fluminense, para conhecer a universidade e o LGME. Nestas excursões os alunos conheceram a história de cada monumento visitado, observaram as características e a diversidade biológica de cada ecossistema visitado e, ainda, foram estimulados a refletirem sobre os processos histórico-evolutivos que levaram a diversificação destes ambientes e em como o ser humano intervém nos mesmos.
Como resultado dessas excursões os alunos construíram coleções de plantas (exsicatas), de rochas e de conchas (FIGURA 2D)). O trabalho envolveu a limpeza dos materiais coletados, a pesquisa em bancos de dados disponíveis na internet e em livros, o uso dos microscópios estereoscópicos para observar as estruturas anatômicas que caracterizam as espécies, para que os alunos identificassem e construíssem uma classificação biológica. Este trabalho se mostrou um facilitador da aprendizagem, atuando como um fator motivacional e tornando o ensino agradável e contextualizado. Além disso, as coleções estarão disponíveis no laboratório da escola e poderão ser utilizadas em outras turmas e disciplinas ao longo dos anos e até mesmo ampliadas, dando continuidade ao trabalho que foi iniciado.
As oficinas
Oficinas didático-pedagógicas objetivaram tanto a incorporação de exemplos e atividades sobre o entorno aos conteúdos do currículo escolar, quanto à atualização dos professores. Por exemplo, foram desenvolvidas atividades práticas e investigativas com seres vivos marinhos que habitam ambientes próximos à escola, como peixes, crustáceos e moluscos, no sentido de conhecer a anatomia e as características destes seres vivos, bem como o estudo das relações que estabelecem entre si e o local em que vivem (FIGURA 3A), B) e C)). Também foram ministradas palestras sobre os ecossistemas do entorno da escola, como por exemplo, a Lagoa de Araruama, uma das poucas lagoas hipersalinas, sendo a maior laguna hipersalina em estado permanente do mundo (FIGURA 3D)).
A Lagoa de Araruama tem grande importância para a região, tanto cultural, sendo usada como lazer e na prática de esporte, quanto econômica, sendo o sustento de uma comunidade de pescadores artesanais e pela atividade de turismo e importância ecológica, sustentando uma rica biodiversidade.
Levando informação para a comunidade
Essa etapa do trabalho teve como objetivo aproximar a escola de sua comunidade, bem como disseminar o conhecimento que estava sendo construído para o maior número de pessoas. Para tanto os alunos foram estimulados a fazer o registro escrito e fotográfico de todas as atividades desenvolvidas e que tiveram como culminância uma exposição fotográfica, a criação de um blog e a produção de um livro.
Para a exposição fotográfica, as fotografias foram selecionadas e impressas e a exposição foi montada nos corredores da escola, tornando-a um ambiente dinâmico e aberta a toda a comunidade, que foi convidada a participar do evento (FIGURA 4A) e B)).
Os registros escritos foram utilizados na construção de um blog (http://educacaopatrimonialcf. blogspot.com/), que serviu também como fonte de informação sobre todas as instituições envolvidas nesse trabalho (FIGURA 4C)). O blog se mostrou uma ferramenta importante na divulgação do trabalho, tendo sido acessado em diversos países, como Argentina, Estados Unidos, Chile, Uruguai e outros.
Além do blog e da exposição fotográfica, os registros escritos e fotográfico, somados a atividade de pesquisa bibliográfica, foram usados na produção do livro “Cabo Frio Bens Naturais e Culturais”10, que reúne informações sobre os principais ecossistemas e monumentos históricos da cidade de Cabo Frio, bem como da biodiversidade de moluscos da região, o que também ampliou a disseminação da cultura oceânica para além da escola (FIGURA 4D)).
Avaliando o sucesso das atividades propostas
O sucesso das propostas desenvolvidas ao longo do projeto pode ser avaliado a partir de algumas fontes. Primeiro, os alunos participaram da elaboração do painel que foi apresentado no 4º Congresso Brasileiro de Biologia Marinha, ocorrido no ano de 2013 e que teve o resumo publicado nos anais do congresso11. O painel descreve um produto (coleção malacológica da escola) das ações de alunos, professores e pesquisadores no período em que o projeto esteve na escola. Ainda, o fato de que as imagens e os textos produzidos pelos alunos compuseram a exposição fotográfica e o blog, mostra o engajamento dos alunos nas atividades dos projetos. O blog teve quase cinco mil acessos, de dez países diferentes, durante o período em que o projeto esteve em vigor (2012 a 2013).
Além dos resultados concretos descritos (que “nunca tinham sido desenvolvidos antes na escola” segundo a voz da sua diretora à época), a fala dos alunos nos seus relatórios de atividades indicaram a importância para eles das atividades desenvolvidas. Por exemplo, um dos alunos escreveu no seu relatório para a agência financiadora do projeto: Gostei muito de participar do projeto... Cumpri meus objetivos e acho que ajudei nas atividades... O projeto me fez enxergar patrimônios naturais, culturais e históricos da cidade.
Desembarcando nas Escolas
Tomadas as diferentes atividades descritas como forma de avaliação, é possível afirmar que a iniciativa do LGME-UFF tem se mostrado capaz de despertar o interesse e entusiasmo de alunos e professores, pela sua própria cidade, o ambiente natural que está ao seu redor e os seres vivos que ali vivem. Em nenhum momento antes na vida da escola, dos professores e dos alunos houve a iniciativa de buscar conhecer os arredores da cidade, relacionar os ambientes naturais e culturais ali existentes e realizar atividades nesses ambientes.
Assim, patrimônios culturais e naturais, que sempre estiveram presentes no dia a dia de professores e alunos, foram usados como ferramentas para ampliar a noção de pertencimento à sua cidade, ao ambiente natural do qual todos fazem parte, bem como para promover uma cidadania responsável e ativa em relação à manutenção de um ambiente saudável. As atividades também se mostraram importantes para a promoção da integração entre os professores, funcionários e comunidade escolar e com os alunos e pesquisadores da universidade, uma vez que a exposição fotográfica promovida na escola promoveu o afluxo de pais amigos e vizinhos de alunos e professores tanto a escola quanto as atividades que ela vinha desenvolvendo no período. Acredita-se que tudo isto contribuindo para a melhoria das condições de ensino-aprendizagem.
Este trabalho se soma a outros, já publicados na Revista de Ciência Elementar9, 12 que têm demonstrado a importância de se levar atividades criativas, práticas, interativas à escola. Atividades estas que se mostrem motivadoras e que tornem o aprendizado prazeroso, estimulando nos alunos o interesse pelo ambiente natural e desenvolvendo a cultura oceânica. Mais do que isso, o trabalho não se encerra em si mesmo, uma vez que promove a difusão do conhecimento para a comunidade, capacita os professores e pode ser desenvolvido em outras escolas e munícipios, como atualmente vem sendo desenvolvido em escolas públicas da cidade de Niterói, Rio de Janeiro.
Por fim, a iniciativa demonstrou a importância da criação e manutenção do vínculo entre a universidade e as escolas públicas, no sentido de fortalecer a responsabilidade social da universidade com a difusão do conhecimento científico que produz para a comunidade. Esse vínculo tem sido estabelecido entre o LGME e escolas de ensino público, na promoção da cultura oceânica como uma forma de engajamento social com a preservação ambiental e conscientização social, ambiental e política da comunidade.
Referências
- 1 PEW OCEANS COMMISSION, America’s Living Oceans: Charting a Course for Sea Change, A Report to the Nation. Arlington, VA. 2003.
- 2 U.S. COMMISSION ON OCEAN POLICY, An Ocean Blueprint for the 21st Century, Final Report, Washington DC, 122 p.. 2004.
- 3 CAVA, F. et al., Science content and standards for ocean literacy: A report on ocean literacy. 2005.
- 4 FRENCH, V. et al. Review of Ocean Literacy in European Maritime Policy. Sea Change. One Ocean, One Health. 2015.
- 5 STRANG, C. et al., Developing the ideas of ocean literacy using conceptual flow diagrams, NMEA special report, 21-27. 2010.
- 6 COPEJANS, E. et al., The European Marine Science Educators Association (EMSEA): towards a more ocean literate Europe, Current: The Journal of Marine Education, 28 (2), 44-47. 2012.
- 7 UNESCO, Cultura oceânica para todos: kit pedagógico. 2020.
- 8 CEMBRA, O Brasil e o mar no século XXI: Relatório aos tomadores de decisão do país, BHMN, 2a ed. Niterói, 540 p. 2012.
- 9 FERREIRA, S. A. et al., Biólogos marinhos por um dia, Rev. Ciência Elem., V5(4):055. (2017). DOI: 10.24927/rce2017.050.
- 10 MENDES, A.B., Cabo Frio: bens naturais e culturais, 1ª ed. Niterói: Alfa Produções e Eventos, 100 p.. 2015.
- 11 SOUZA, R.C.C.L., Educação Patrimonial e Cidadania: Bens Naturais e Culturais Como Recursos Educacionais, In: Anais do 4º Congresso Brasileiro de Biologia Marinha. 2013.
- 12 CORREIA, M. et al., Ensino experimental para a Literacia do Oceano, Rev. Ciência Elem., V4(4):028. (2016). DOI: 10.24927/rce2016.028.
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